terça-feira, 10 de setembro de 2013

Já dizia a minha Avó "quem vê caras, não vê corações"

A Avó diz muitas vezes que "quem vê caras, não vê corações", tentando dizer-me que nem sempre conhecemos o "coração" de quem nos rodeia.
A Avó diz que nem sempre o que nos demonstram é o verdadeiro "ser", a verdadeira identidade, a verdadeira personalidade.
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A Avó diz que por vezes às verdadeiras intenções das pessoas não são as que elas demonstram.
"As aparências iludem", dizia-me e diz-me a Avó. Explicando-me que nem tudo é o que parece e que atrás de um sorriso pode estar uma lágrima, que atrás de um bem-querer pode estar um mal-querer, que atrás de um amigo pode estar um inimigo.
Desde pequenina que a Avó sempre me ensinou que devemos ter cautela e não confiar a 100%. 
Ensinou-me que ninguém é transparente e que, por vezes, não conseguimos ver a verdadeira essência das pessoas. Ensinou-me que não podemos confiar nas pessoas de um dia para o outro.
A Avó diz que já viu caras bonitas e corações feios, diz que nem tudo o que parece ser bom realmente é, diz que para ver a identidade das pessoas é preciso olhar com atenção.
A Avó diz que não devemos confiar no incerto, mas jogar pelo seguro.
Ela diz-me sempre que "quem vê caras, não vê corações". E eu confio na sua palavra. 
E eu posso não ver muitos corações. E até a Avó pode não ver muitos corações. 
Mas, eu já vi o dela e sei que é um coração bom, carregado de bem-querer, cheio de energia e de vontade, inundado de carinho e de bondade. E ela já viu o meu.


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