quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Já dizia a minha Avó "águas passadas não movem moinhos"

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A Avó gosta de falar sobre o passado, de me contar histórias antigas e de relembrar os "bons tempos" como ela diz. A Avó quer sempre que eu saiba o que se passava no "seu tempo" de juventude e aproveita para me contar. 
A Avó gosta de lembranças, memórias, cheiros e cores antigas. Dizendo que o que é passado, passado é e que não devemos viver pensando no que mudávamos, mas não devemos esquecê-lo.
"Águas passadas não movem moinhos" dizia a minha Avó. Dizia e diz que quando a água passa o moinho nada a fará voltar atrás, tal como o que é passado, passou.
A Avó diz o melhor do passado são as lições que ele nos diz. O que nos ensina. O que nos magoa. O que nos faz feliz. O melhor do passado é que nos lembra aquilo que não queremos ser e aquilo que realmente queremos.
O passado para a Avó não move o futuro. Apesar de o puder influenciar, o dia de amanhã é incerto e ninguém pode saber como vai ser.
A Avó diz-me que o "passado, passado está" e que por isso devemos olhar o presente e o futuro como uma prenda. Devemos louvar as oportunidades presentes e olhar para o futuro com esperança.
A Avó diz-me que os moinhos vivem da água que corre e da água que vai correr. A Avó diz-me que devo viver como um moinho: aproveitando o que me dá o presente e aguardando um futuro melhor.


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