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Quando ainda estava tempo quente, a Avô costumava ir apanhar alguns pedaços de lenha para acender a lareira e pinhas. Eu achava uma aventura no alto da minha infância. Adorava ir com ela, muitas vezes o Tommy (o meu cão de criança e adolescente) ia connosco e era sempre uma brincadeira pegada. Ajudava a Avô a apanhar as pinhas e aproveitava para fantasiar que estava na selva, que estava a trabalhar, que estava a descobrir coisas novas.
Com a Avô R. o pinhal e a terra era uma realidade. Pouco brincava dentro das quatro paredes, andava na rua e na terra com ela.
Nesta altura do ano, a minha Avô já sofre com o frio, já resguardou a lenha e já tem vontade de acender a lareira para os netinhos e o bisneto. E eu adoro a lareira da Avô, sabe muito melhor do que todas as outras, porque além de estar acesa de amor e rodeado por toda a família e faz-nos ter conversas sem fim com muitos risos à mistura.
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