quinta-feira, 3 de outubro de 2013

1, 2, 3 vou tentar outra vez...

A Avó ensinou-me a tentar uma, duas, três ou mais vezes.
A Avó ensinou-me a contar até três a respirar fundo e a tentar novamente. 
A Avó diz-me "não desistas".
"Não desistas hoje" diz.
"Não desistas amanhã" diz.
"Não desistas nunca", diz.
A Avó quer que eu seja persistente. Que tente. Que repita.
Que erre. Que erre outra vez. Mas que aprenda com os erros.
A Avó quer que eu vá a luta. Que eu dê luta.
A Avó quer que os netos não baixem os braços. Quer que os netos sonhem. 
A Avó quer que os netos digam "não desisto". Mesmo que chorem, que esperneiem, que gritem, que sofram, quer que não desistam.
Porque as Avós já têm no sangue a força das marés, a coragem dos heróis e a persistência dos sábios. Porque as Avós nasceram não tempo em que desistir nem sequer fazia parte do dicionário, em que desistir não era sequer uma opção porque era impossível.
Porque as Avós podem ter dores nas pernas, mas por nós sobem uma escadaria.
Porque as Avós podem ter dificuldades em cozinhar para por nós fazem um banquete.
Porque nós devemos quer ser como as Avós: Persistentes, Corajosos, Bravos.
A Avó diz sempre para tentar as vezes forem necessárias. Diz que quem "espera sempre alcança", mas que esperar não é estar sentado, é tentar.
A Avó quer que os netos digam "1, 2, 3 vou tentar outra vez...". 1, 2, 3 ou mais vezes.


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