sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Já dizia a minha Avó "não deixes para amanhã o que podes fazer hoje"

Sempre ouvi a Avó dizer para não deixar para amanhã o que posso fazer hoje.
Sempre a ouvir dizer que devemos fazer as coisas no momento.
Sempre a ouvir dizer que não devemos adiar o que temos para fazer, as decisões, os momentos.
A Avó conta-me que devo sempre tentar fazer o mais que puder.
Devo aproveitar os momentos, o agora, o actual.
Amanhã, diz-me a Avó, pode ser tarde de mais.
Pode ser tarde de mais para dizer "Amo-te".
Pode já não dar para dar um beijo, um abraço, um carinho.
Pode ser tarde de mais para dizer "Adeus", fazer uma despedida, dar um "Até já".
Amanhã, posso já não ir a tempo, diz a Avó.
Amanhã, pode ser tarde de mais, pode ser o nunca, pode ser o incansável, pode ser o passado.
Porque o futuro é sempre incerto, os momentos que vêm podem não ser o que queríamos.
Porque o futuro é sempre futuro.
Por isso, a minha Avó aconselha-me sempre a viver o hoje "como se não houvesse amanhã".
A viver o momento.
A dizer as palavras que nunca disse.
A fazer o que desejo.
A tentar.
A perder o medo.
A amar.
A abraçar.
A perdoar.
A sonhar.
A fazer hoje o que posso fazer hoje.
A Avó diz que sempre tentou fazer isso e tenta todos os dias.
A Avó diz para eu fazer isso e eu tento.
A Avó diz-me sempre "não deixes para amanhã o que podes fazer hoje".

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